sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O que pensa o espiritismo sobre o socialismo?

A doutrina espírita é uma das religiões que mais crescem no mundo. E não é sem motivo. Ela prega uma revolução moral e espiritual do homem, apresentando-se como uma das mais coerentes doutrinas religiosas.

No livro “O consolador” psicografado por Chico Xavier, Emanuel, espírito guia do médium, na pergunta 60, apresenta o equívoco que é o socialismo.



Poderão os homens resolver sem atritos as chamadas questões proletárias?


Emmanuel - Sim, quando se decidirem a aceitar e aplicar os princípios sagrados do Evangelho.



Os regulamentos apaixonados, as greves, os decretos unilaterais, as ideologias revolucionárias, são cataplasmas inexpressivas, complicando a chaga da coletividade.


O socialismo é uma bela expressão de cultura humana, enquanto não resvala para os pólos do extremismo.


Todos os absurdos das teorias sociais decorrem da ignorância dos homens relativamente à necessidade de sua cristianização. Conhecemos daqui os maus dirigentes e os maus dirigidos, não como homens ricos e pobres, mas como avarentos e a revoltados. Nessas duas expressões, as criaturas operaram o desequilíbrio de todos os mecanismos do trabalho natural.


A verdade é que todos os homens são proletários da evolução e nenhum esforço de boa realização na Terra é indigno do espírito encarnado.


Cada máquina exige uma direção especial, e o mecanismo do mundo requer o infinito de aptidões e de conhecimentos.


Sem a harmonia de cada peça na posição em que se encontra, toda produção é contraproducente e toda boa tarefa, impossível.


Todos os homens são ricos pelas bênçãos de Deus e cada qual deve aproveitar, com êxito, os “talentos” recebidos, porquanto, sem exceção de um só, prestarão um dia, alem-túmulo, contas de seus esforços.


Que os trabalhadores da direção saibam amar, e que os da realização nunca odeiem. Essa é a verdade pela qual compreendemos que todos os problemas do trabalho, na Terra, representam uma equação de Evangelho."

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