quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Israel ou Palestina: Quem é o vilão?

No final do mês de julho, a imprensa do mundo todo noticiou o conflito na Faixa de Gaza, que resultou na destruição de uma escola na Palestina.

Foi o suficiente para que pessoas do mundo inteiro se solidarizassem com os palestinos, demonizando Israel como o país cruel e sanguinário que estava, injustamente, atacando a população inocente da Palestina. O famoso jornal de esquerda Carta Capital – altamente tendencioso, diga-se de passagem -, chegou a publicar uma reportagem chamada “Sejamos sinceros, Israel não quer a paz”. Mas será que está correta essa versão? Uma pessoa que tem o mínimo de bom senso e compreensão, sabe que não.

Para entendermos esse conflito, é necessário que retomemos a história. O povo judeu se estabeleceru naquela região muito antes de Cristo. Foram expulsos pelo Romanos e pelos Turcos Otomanos. Mesmo assim, muitos permaneceram na região, e ela nunca deixou de contar com numeroso contingente judaico. Os que foram expulsos, se dirigiram para a Europa, onde foram perseguidos pelos católicos e barbaramente mortos nos chamados Pogrons. Mas tarde, já no século XX, ocorreu o terrível holocausto, quando o regime de extrema esquerda, nazismo, dizimou milhões de judeus.

Em todo esse período, o sonho da volta à terra santa permaneceu vivo entre o povo judeu, surgindo o sionismo. Ao contrário do que muitos pensam, os judeus não invadiram e tomaram o Oriente Médio a força, mas sim várias famílias compraram, honestamente, terras na região, muitas vezes de especuladores árabes que viviam no Líbano.

Pois bem, o senso comum e os seguidores da esquerda concebem a ideia de que a Inglaterra, juntamente com a ONU, implantou forçadamente o Estado de Israel na região. Chegam ainda a dizer que o Estado de Israel deveria ter sido criado em outro lugar. Nada disso é verdade. Para começar, o povo judeu já estava na região, além do sentimento sionista pertencer à cultura judaica a muito tempo.

Outra balela que contam é a de que não houve negociação para a criação do Estado israelita. Muito pelo contrário, vários acordos foram feitos, não se chegando a um acordo em função da intransigência palestina, mesmo contando com as regiões mais férteis.

Falando em intransigência e ódio ao povo judeu, o próprio Maomé disse “Jamais podem existir duas religiões na Arábia.” Ou seja, o Islã jamais iria admitir a criação de um Estado Judeu na região.

Segundo o Alcorão: “Quando enfrentardes os que descreem, golpeai-os no pescoço”; “Se não sairdes para lutar, Deus vos castigará severamente e outros porá no vosso lugar”; “Onde quer que encontreis politeístas, matai-os, sujeitai-os, vencei-os, emboscai-os”.

Portanto o fundamentalismo islâmico revela que o conflito na região existe em função de um sentimento antissemita. Os atentados terroristas e os bombardeios à região têm como único objetivo exterminar judeus. É evidente que estando em uma região cercada de países mulçumanos, o Estado de Israel tem que manter um exército forte como forma de protegem o seu povo. Se não fosse isso, certamente seria exterminado.

Sabendo da ignorância da população mundial, em especial dos esquerdistas que odeia o Israel e os Estados Unidos, o Hamas usa, como tática de guerra ataques, crianças e idosos como escudo humano, para que em um revide possam jogar a opinião pública contra Israel. Foi o que fizeram no ataque de julho. Se Israel consegue matar um terrorista palestino em um ataque cirúrgico, a ação é classificada como “terrorismo de estado”.

Portanto, não é Israel que não quer a paz, mas os fundamentalistas islâmicos que desejam exterminar o povo judeu e implantar a sharia na região. O próprio estatuto do Hamas declara que “não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad”, a guerra santa muçulmana.

Falando da sharia, beira ao ridículo pessoas que se dizem humanistas se calar diante das várias cenas de pessoas sendo decapitadas, de mulheres sendo violentadas e todo tipo de barbaridade feita em nome da fé islâmica. Não vemos o povo no mundo se manifestar contra esses abusos. Preferem atacar Israel e os Estados Unidos, como se eles fossem os vilões da história. Chamo isso de hipocrisia e má-fé.

A grande verdade é que o principal alvo desses esquerdistas é a única democracia estabelecida naquela região, o país com pilares ocidentais mais parecidos com os nossos, com um respeito às mulheres longe de ser visto nos vizinhos muçulmanos, e bem mais próspero. Ataca-se, uma vez mais, o sucesso e a liberdade.

Trata-se de uma clara demonstração de inveja, já que Israel prosperou na região, chegando a um PIB superior a US$ 200 bilhões por ano e uma renda per capita de US$ 30 mil. Um país que representa o sucesso de um sistema capitalista próspero e democrático, que respira progresso e tecnologia.

Mais uma vez mostra o quanto são estúpidos os que defendem o Estado máximo e total, que representa o modelo totalitário, como o fascismo e o comunismo, e que são os mesmo que se dizem amar a humanidade, mas que são incapazes de amar ao próximo. Carregam no peito profundo ódio aos Estados Unidos e ao povo judeu, que com trabalho e liberdade, construiu uma civilização próspera em uma região seca e conflituosa, representando um símbolo do modelo liberal e capitalista.





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