sábado, 6 de setembro de 2014

Sim, Hitler era socialista!

Em 1927, Hitler proferiu o seguinte discurso, no dia do trabalho:

"Nós somos socialistas, nós somos inimigos do sistema econômico capitalista atual de exploração dos economicamente fracos, com seus salários injustos, com sua ultrajante avaliação de um ser humano e acordo com sua riqueza e propriedade ao invés de responsabilidade e comportamento, e nós estamos determinados a destruir esse sistema custe o que custar."

Sim, esse discurso foi feito por um dos maiores ditadores esquerdistas da história: Hitler. Poucos sabem, mas o nazismo representou o auge do estado social, caracterizado pela concentração de poder nas mãos do Estado e na restrição às liberdades econômicas e individuais. O nazismo se caracterizou como um estado totalitário - estado máximo ou total - e autoritário, assim como foi o regime comunista na URSS, em Cuba e na Coreia do Norte.

O nome do partido de Hitler deixa claro a sua ideologia, "Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialista". Esse partido pregava a reforma agrária e defendia a colocação do bem comum sobre os interesses individuais. Foi exatamente o que eles fizeram e o resultado todos conhecem.

É comum ouvirmos pessoas dizerem que o nazismo era capitalista, que Hitler perseguiu os comunistas, que a direita é nazista etc ... Refinada estupidez!

Hitler estudou Marx e era um grande admirador de seus métodos. Diante de uma Alemanha arrasada após a primeira guerra, viu-se com a missão de implantar o comunismo, desapropriar terras e exterminar com o povo judeu, tudo em prol do bem comum.

A história nos mostra que, em 1939, nazistas e os bolcheviques fecharam um acordo de cooperação, conhecido como pacto Molotov-Ribbentrop. Eram parceiros até que o acordo fosse rasgado.

Em nome da utopia de tornar o mundo melhor, o nacional-socialismo praticou todo tipo de barbaridade. O Estado total comandava as atividades econômicas e restringia as atividades individuais. Homossexuais foram brutalmente assassinados, opositores tiveram o mesmo destino e banqueiros e fazendeiros tiveram suas propriedades expropriadas em nome desse "mundo melhor".

Em oposição a esse regime de extrema esquerda, o Estado liberal capitalista defendia, e continua defendendo, a liberdade econômica e as liberdades individuais. Nesse modelo, o estado existiria apenas para assegurar o mínimo, de forma a garantir a existência de liberdade.

Ao defender o Estado máximo, muitos se esquecem que o Estado é feito de pessoas e que se for muito grande, certamente a liberdade estará comprometida. Devemos sempre nos lembrar da importância de se defender o direito de cada um de trabalhar, viver, estudar e até mesmo de se casar, com o quê e com quem quer que seja. Somente em uma sociedade capitalista, que incentiva o trabalho e a liberdade, é que poderemos ter uma sociedade verdadeiramente plural.

Não nos esqueçamos de que todos os regimes comunistas e totalitários foram cruéis e perversos. Muitos morreram e prol da utopia de que o Estado deve ser Deus. Alain Besançon, em A infelicidade do século, disse uma grande verdade:

"O comunismo é mais perverso que o nazismo porque ele não pede ao homem que atue conscientemente como um criminoso, mas, ao contrário, se serve do espírito de justiça e de bondade que se estendeu por toda a terra para difundir em toda a terra o mal. Cada experiência comunista é recomeçada na inocência"

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